Esta imagem foi revelada à Santa Faustina em 1931 e o próprio Jesus lhe pediu que a pintasse. Depois, o Senhor lhe explicaria seu significado e o que os fiéis alcançarão com ela. Entretanto, Santa Faustina ao ver que a imagem, na sua opinião, “não refletia” toda a beleza de Jesus, mas ele a incentivou.
Esta tela é a que se fez segundo indicações de Santa Faustina e pelas mãos de Eugenio Kazimirowski, concluída em 1934.
Conta Santa Faustina em seu diário: “À noite, quando me encontrava na minha cela, vi Nosso Senhor vestido de branco. Uma das mãos erguida para a benção, e a outra tocava-lhe a túnica, sobre o peito. Da túnica entreaberta sobre o peito saíam dois grandes raios, um vermelho e o outro pálido”.
“Logo depois, Jesus me disse: Pinta uma imagem de acordo com o modelo que estás vendo, com a inscrição: ‘Jesus, eu confio em Vós’. Desejo que esta Imagem seja venerada, primeiramente, na vossa capela e, depois, no mundo inteiro”.
Jesus assinalou: “Prometo que a alma que venerar esta Imagem não perecerá. Prometo também, já aqui na Terra, a vitória sobre os inimigos e, especialmente, na hora da morte”.
Outro dia, estando Santa Faustina em oração, Cristo lhe disse: “Os dois raios representam o Sangue e a Água: o raio pálido significa a Água que justifica as almas; o raio vermelho significa o Sangue que é a vida das almas”.
“Ambos os raios jorraram das entranhas da Minha misericórdia quando, na cruz, o Meu coração agonizante foi aberto pela lança. Estes raios defendem as almas da ira do Meu Pai. Feliz aquele que viver à sua sombra, porque não será atingido pelo braço da justiça de Deus”.
Santa Faustina contava tudo isso ao seu confessor, o atual Beato Pe. Miguel Sopocko, que designou ao pintor Eugenio Kazimirwoski para que realizasse a imagem segundo as indicações da santa.
“Quando fui à casa daquele pintor que estava pintando a imagem e vi que ela não era tão bela como é Jesus, fiquei muito triste com isso, mas escondi essa mágoa no fundo do meu coração”, escreveu Santa Faustina em seu diário.
“Imediatamente dirigi-me à capela e chorei muito. Eu disse ao Senhor: Quem vos pintará tão belo como sois? Então ouvi estas palavras: ‘O valor da imagem não está na beleza da tinta nem na habilidade do pintor, mas na Minha graça’”.
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